sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Traição e decepções amorosas, dramas da vida real do ator Robert Pattinson, são temas de 'Bel Ami'

Traição e decepções amorosas, dramas da vida real do ator Robert Pattinson, são temas de 'Bel Ami'. A comparação é inevitável. Enquanto na vida real o astro Robert Pattinson, de “Crepúsculo”, foi traído pela namorada Kristen Stewart (a Bela, também de “Crepúsculo”), seu personagem no longa “Bel Ami” – que estreia hoje nos cinemas – é um pegador inescrupuloso que tem várias amantes. Mas mesmo George Duroy, vivido por Pattinson, acaba sendo traído e também fica com o orgulho ferido. É muita má sorte! Baseado em um romance de 1885, escrito pelo francês Guy de Maupassant, o filme conta a história de George, ex-soldado francês, nascido no interior e vindo de família pobre, que depois de passar três anos na guerra da Argélia acaba jogado no submundo de Paris, transitando entre bares imundos e cabarés. Por força do acaso, George encontra um ex-general que esteve com ele na guerra e se tornou editor de um jornal parisiense. O veterano convida o rapaz para um jantar em sua casa e é lá que George encontra as três mulheres que mudarão sua vida. Clotilde de Marelle (Christina Ricci) é uma mulher casada cujo marido está sempre viajando. Seu charme e bom humor conquistam o rapaz. Apaixonados, logo se tornam amantes. Porém, George sente o gostinho de fazer parte da alta sociedade, o que desperta nele uma gananciosa e incontrolável sede de ascensão social. Madame Walter (Kristin Scott Thomas) é uma das mulheres mais influentes e respeitadas de Paris. Conquistando sua admiração e seu carinho, George finalmente consegue seu lugar entre os mais ricos e poderosos. Madeleine Forestier (Uma Thurman), esposa do editor, torna-se primeiro a mentora intelectual de George, conseguindo para ele uma vaga de colunista no jornal no qual o marido trabalha. Após ficar viúva, Madeleine se casa com o jovem, mas mantém a relação com seu antigo amante, o que desperta a fúria de George. Com ares de novela, o longa se apoia na atuação de Pattinson, que abusa de expressões faciais e consegue um resultado caricato. Depois de “Poucas Cinzas” e “Água para Elefantes”, o ídolo teen ainda tenta conquistar seu lugar entre o público maduro. Ele está no caminho, mas ainda não chegou lá.

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